terça-feira, 20 de agosto de 2019

Como o setor empresarial está se adaptando ás mudanças climáticas ?

Nos últimos anos, a principal preocupação das corporações em relação às mudanças climáticas estava relacionada à mitigação - esforços para reduzir a quantidade de emissões produzidas pelos ativos sob sua gestão (como por exemplo centrais elétricas, edifícios, veículos, agricultura entre outras fontes).


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A diversidade de cenários projetados por organismos internacionais de pesquisa sobre os impactos das mudanças climáticas, no entanto, tem demonstrado que seus efeitos podem se tornar riscos diretos para as empresas, especialmente para aquelas que operam em regiões vulneráveis ou em setores intensivos no uso de combustíveis de origem fóssil.

O 5º relatório de avaliação (Fifth Assessment Report - AR5) publicado pelo IPCC em 2014 revela que as mudanças climáticas já são uma problemática atual. Segundo o documento, combinando dados de oceanos e superfície terrestre, a média global de temperatura mostra um aquecimento de 0,85°C no período de 1880 a 2012. Esta variação, apesar de  aparentemente tímida, já é suficiente para provocar diversas mudanças no sistema climático, como o aumento do nível do mar, que entre 1901 e ‘2010 apresentou elevação de 0,19  metros.

De acordo com o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, algumas regiões do Brasil poderão apresentar alterações na temperatura e nos níveis de precipitação com o aquecimento global. Os modelos climáticos regionais apontam riscos de savanização de parte da Amazônia, chuvas intensas e inundações nas áreas costeiras e urbanas das regiões Sul e Sudeste, além de  reduções significativas do potencial de geração hidrelétrica nas regiões Norte, Centro- Oeste e Nordeste.

Neste sentido, no Programa de Mudanças Climáticas Carbon Disclosure Project  (CDP, 2014), 83% das empresas brasileiras relataram a identificação de algum tipo de risco relacionado às mudanças do clima. Apesar disso, a incorporação dos riscos climáticos na gestão empresarial ainda é um desafio, principalmente devido às incertezas das projeções futuras e à natureza de longo prazo dos cenários. Soma-se a isso o fato de que estudos científicos correlacionando mudanças climáticas e seus impactos na indústria são incipientes no país.

A resposta das organizações sobre os efeitos das mudanças climáticas nos seus negócios requer uma estratégia robusta de gestão de riscos. Com este intuito, o presente estudo visa contribuir para a incorporação do fator “clima” no planejamento estratégico das empresas, em especial no processo de gestão de riscos, introduzindo os principais conceitos do tema,  identificando a forma de inserir esta variável nos modelos de gestão existentes, assim como apresentando os tipos de ações de adaptação e as oportunidades que elas representam.


Trecho tirado do E-book “Riscos climáticos: Como o setor Empresarial está se adaptando ?” Cebds.




quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Virada Sustentável 2019 terá extensa programação cultural

Acompanhe nas redes sociais para saber tudo o que vai rolar e já marque na agenda: a Virada Sustentável acontece de 22 a 25 de agosto. 


Venha transformar São Paulo! 

A Virada Sustentável 2019 vem aí repleta de atrações para todos. 

Artes visuais, bem-estar, cinema, dança, fórum com debates e palestras, atividades kids, música e teatro por toda a cidade.

Programação Gratuita.

Durante quatro dias, SP mergulha numa programação incrível, com mais de 600 atrações em 200 espaços diferentes, o evento contará com númeras atividades infantis, vivências zen, rodas de conversa com os temas importantíssimos para a sociedade e, é claro, muitos shows maravilhosos!

Acompanhe nas redes sociais para saber tudo o que vai rolar e já marque na agenda: a Virada Sustentável acontece de 22 a 25 de agosto.

O evento terá Luedji Luna e tributo a Gilberto Gil no Ibira, sessões de cinema ao ar livre no Parque Mário Covas, pintura coletiva no Minhocão, Jazz ao Pôr do Sol no Unibes Cultural e mais uma edição da Rua das 100 Minas na Lapa, que reúne grafiteiras na produção de uma arte coletiva.

Três shows por dia ocupam o Palco do Ibirapuera! No dia 25, às 16h, rola um tributo ao mestre Gilberto Gil. No mesmo dia, às 19h, Luedji Luna apresenta “Um Corpo no Mundo”, disco que traz uma África estendida e ressignificada.

Para acessar a programação completa clique aqui.


Lei de incentivo à Cultura. Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Pátria Amada Brasil e Governo Federal.


terça-feira, 13 de agosto de 2019

Mudanças climáticas e os riscos para os negócios

Os riscos climáticos estão relacionados às alterações físicas de temperatura, pluviosidade, assim como ao aumento na intensidade e frequência de ciclones, furacões e tempestades tropicais. 




Organizações de diversos setores estão sujeitas a pelo menos um destes fatores, tanto pela exposição de seu patrimônio, como de seus trabalhadores e cadeia de valor.
Assim, as mudanças climáticas passam a integrar o rol dos riscos que as organizações precisam avaliar e gerenciar. Os riscos consistem em fatores internos e externos que podem gerar desvios às empresas no alcance de seus objetivos (ABNT, 2009).

O fator “clima” torna-se ainda mais desafiador devido à diversidade de cenários projetados pelos organismos internacionais de pesquisa, que incluem variações na intensidade dos impactos, principalmente em função de indefinidas ações de redução das emissões dos gases de efeito estufa em nível global.

Além das ameaças físicas, as mudanças climáticas poderão influenciar o rumo dos negócios com a chegada de novos fatores de “compliance”, alterações na dinâmica dos mercados, impactos nas comunidades onde estão localizados e perda de credibilidade na ausência ou insuficiência de uma resposta empresarial adequada.

A categorização de riscos climáticos utilizada neste estudo procurou ser abrangente no entanto não há uma classificação consensual, exaustiva e aplicável a todas as organizações. Segundo as orientações de governança corporativa, a “classificação deve ser desenvolvida de acordo com as características de cada organização, contemplando as particularidades da indústria, mercado e setor de atuação” (IBGC, 2007).

Neste complexo cenário, antes do gerenciamento de riscos climáticos, é essencial que as organizações compreendam como as diversas ameaças derivadas do clima podem afetá-las, assim como as relações existentes entre elas. Para isso, será apresentada uma síntese dos principais riscos que as mudanças climáticas representam para as empresas brasileiras, sua cadeia de valor e alguns setores da economia.
Risco físico A exposição da empresa aos riscos físicos relacionados às mudanças climáticas varia de acordo com o setor e o local em que ela opera.

O risco físico se manifesta de forma mais evidente quando relacionado a eventos climáticos extremos, tais como furacões, ciclones e inundações. No longo prazo, os riscos físicos podem estar associados à disponibilidade de água, aumento ou diminuição no grau de precipitação e elevação do nível do mar.

Os impactos relacionados a esses riscos podem incluir danos às propriedades,aumento no valor de seguros e perdas de ativos. No entanto, impactos indiretos também devem ser considerados, como o aumento no preço das commodities, interrupções na operação da cadeia de fornecimento ou impactos sobre funcionários.

Trecho tirado do E-book “Riscos climáticos: Como o setor Empresarial está se adaptando ?” Cebds.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Grandes geradores de resíduos irão precisar contratar empresas especializadas na coleta

A contratação de uma empresa de coleta é especializada é uma das preocupações dos grandes geradores, ainda mais que o governo parece direcionar medidas obrigatórias nesse sentido.



No momento de tomar uma decisão, é importante que os gestores entendam que, mais do que uma prestadora de serviços, a empresa de coleta deve ser uma parceira do grande gerador e pode auxiliar em diversas etapas.
Uma busca deverá ser feita para verificar qual o parceiro vai se adequar melhor a sua situação.

Essa questão pode até gerar lucros para empresa geradora de resíduos, contratando uma Consultoria Ambiental que possa  auxiliar na comercialização dos resíduos com valor comercial, esse é um mercado que cresce cada vez mais no Brasil.

Assim como os resíduos gerados por uma empresa não são todos iguais, o serviço de transporte e coleta também tem suas especificidades. Uma delas é o tipo de veículo que deve ser utilizado em cada caso, a empresa terá que disponibilizar os veículos adequados para o transporte, que depende da atividade do gerador.

No processo de gestão de resíduos, alguns equipamentos podem facilitar muito a organização e o manuseio do lixo e dos descartáveis. Caçambas, contêineres e prensa para recicláveis são exemplos de equipamentos que permitem a organização e a redução do volume de resíduo gerado.

Um dos custos que mais encarecem o serviço de coleta é o transporte do resíduo até a área de destinação final, Área de Transbordo e Triagem (ATT), após um processo de triagem, resíduos similares oriundos de diferentes geradores são transferidos para caminhões maiores, onde seguem viagem para sua destinação final. 

Além de pensar em estratégias de gestão de resíduos, os grandes geradores devem ficar atentos à burocracia que envolve o transporte e a destinação final de lixo e recicláveis. Pensar na papelada que envolve a autorização de transporte de resíduos não é tarefa fácil e requer mão de obra especializada.

A correta destinação final de resíduos deve ser uma das preocupações dos grandes geradores, afinal a destinação ilegal de resíduos se caracteriza como crime ambiental. Para evitar esse tipo de problema, é preciso escolher locais de destinação final licenciados e regularizados.

Uma gestão séria de resíduos começa com o processo de identificação do material a ser descartado. Isso envolve, inclusive, o treinamento das equipes internas dos grandes geradores.

Dependendo do tipo de atividade desenvolvida pela empresa e o tipo de resíduo gerado, uma série de licenças e autorizações são necessárias para que os grandes geradores atuem de forma legal.

A contratação de uma Consulturia Ambiental se faz necessária, ajudando-os a buscar as autorizações e licenças necessárias junto aos órgãos competentes, como CETESB, IBAMA e AMLURB.