Setor tem salários entre R$ 4 e R$ 15 mil.
Universidade públicas e particulares apostam em cursos na área de gestão e ciências ambientais.
O mercado está de olho em profissionais engajados com a questão do meio ambiente. O reflexo disso é a oferta de cursos ligados a este mercado em crescimento. Universidades públicas e privadas apostam em novos cursos para preparar os profissionais do futuro. Os salários variam entre R$ 4 e 15 mil. “O setor está em alta e tem muito emprego, porém é bem exigente. É preciso preparação e muita dedicação”, afirma Alcir Vilela, coordenador da área de Meio Ambiente do Centro Universitário Senac.
Intermediar conflitos, analisar, propor soluções e atuar como remediador ambiental são atividades rotineiras dos profissionais verdes. Segundo o prfessor, a área passa por um processo de solidificação e expansão e novas demandas chegam às empresas, governos e ONGs no Brasil e no mundo. “Busca-se cada vez mais mão de obra especializada e preparada para atuar nas áreas de gestão e ciências ambientais.. Além da qualificação universitária, o profissional precisa ser proativo, saber negociar e trabalhar em grupo”, afirma Vilela.
O Senac oferece cursos superiores de engenharia ambiental, além de diversas pós-graduações.
DICAS
O professor Alcir Vilela, do centro universitário Senac, dá as principais dicas sobre a profissão.
1 – Gostar muito do assunto: “Não adianta seguir a carreira porque está na moda. Tem de ser engajado com as questões ambientais”.
2 – Trabalhar em equipe: “Ter jogo de cintura para lidar com profissionais de diversas áreas. Saber administrar expectativas e conflitos é essencial neste setor.”
3 – Qualificação: “Uma formação consistente faz a diferença. O mercado está aquecido, mas só quem estiver preparado consegue uma boa posição.”
70% dos alunos formados em 2009 no curso superior de engenharia ambiental do Senac já estão empregados.
Unifesp tem curso ambiental
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) iniciou neste ano o curso de Ciência Ambiental no campus de Diadema. Com duração de quatro anos e período integral, a graduação oferece uma formação diferenciada.
De acordo com a coordenadora Ana Luisa Bittencourt, o curso tem uma abordagem multidisciplinar das ciências naturais (física, biologia, geologia, química e ecologia) e das ciências sociais (ética, antropologia, e conomia e política). “formamos profissionais com competências e habilidades para diagnosticar e propor alternativas para questões ambientais”, explica a professora.
Notícia do jornal metro SP 22/04/10