quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Idoso já plantou 1.023 árvores em SP


O aposentado Caetano Beccari, de 87 anos, já fez de tudo na vida: trabalhou em fábrica de fios, oficina mecânica, distribuição de doces caseiros e como engenheiro hidráulico. Mas foi em 1992, após se aposentar, que pôde se dedicar à sua verdadeira vocação: plantar árvores. Desde então, já foram mais de mil mudas cultivadas na cidade de São Paulo, a maior parte em terrenos da Aeronáutica, por onde serviu de 1945 a 1958.
Segundo sua contabilidade, ele plantou precisamente 1.023 árvores, a maioria mangueiras - que diz ser mais fácil cultivar. As primeiras foram colocadas em um terreno que pertence à Infraero, em Moema, na zona sul. A área fica ao lado do Shopping Ibirapuera, a poucas quadras da sua casa, e funciona como uma das bases de controle de aviões militares no Sudeste.
Beccari também plantou em escolas, praças e condomínios, onde ainda dá palestras encorajando as pessoas a seguirem seu exemplo. Diz que aprendeu tudo na prática, desde que trabalhava na lavoura em Santo Antônio da Posse, cidade do interior do Estado onde nasceu. E afirma que decidiu militar pelo meio ambiente por "gratidão à Aeronáutica e vocação".

Fonte: O Estadão

Vergonha, ruas de São paulo permanecem sujas.

Como uma cidade tão grande e com tantos impostos arrecadados pode ficar em uma situação desta ? A única explicação é a má gestão, quer dizer a péssima gestão publica.

Novas empresas assumiram o serviço em dezembro, mas situação continua a mesma na capital paulista

Um mês depois do início do novo contrato para coleta de lixo e varrição de ruas, a situação continua a mesma: sujeira e lixo espalhado pelas ruas. O Metro percorreu ruas e avenidas na semana passada e constatou falhas no serviço.

Na praça do Soneto, na avenida Luis Carlos Berrini, havia sacos de lixo acumulado, pares de tênis, latas de tinta e até dois sofás. Segundo a segurança Alisângela Assunção, de 32 anos, que trabalha em frente, catadores deixam o lixo ali.

“O caminhão não passa todos os dias e o material fica acumulado”. Perto do Largo 13, em Santo Amaro, sacos de lixo e caixas obstruem até o orelhão na esquina das ruas Manoel Borba e Desembargador Bandeira de Melo. “Os próprios lojistas fazem isso. No fim do dia, mal dá para caminhar pela calçada”, diz a vendedora Ana Célia Galvão, 33 anos.

A reportagem também encontrou lixo acumulado na avenida Domingos de Moraes, na Vila Mariana. Na periferia, a situação é ainda pior. Uma escola municipal na Vila Brasilândia, na zona norte, é chamada pelos moradores de “escola do lixão” por conta da montanha de resíduos acumulados em caçambas. O lixo é tanto que se espalha pela calçada.

Em 16 de dezembro, novas empresas assumiram o serviço de limpeza. Por três anos de contrato, os consórcios São Paulo Ambiental e Soma Soluções em Meio Ambiente receberão R$ 2,25 bilhões. São 13 mil funcionários para recolher 17 mil toneladas por dia de lixo. A varrição deve ser feita também aos domingos.

O presidente do sindicato dos garis, Moacir Pereira, diz que nem todos os funcionários receberam uniformes, vale-transporte e refeição. “As empresas nos pediram um prazo. Se até o mês que vem as coisas não se acertarem tomaremos providências.



Fonte: Metro SP

Reciclagem renderá desconto no IR



Um bom projeto vamos torcer para que dê certo.











Projeto de lei prevê dedução das despesas com coleta e entrega

A cooperação com a reciclagem do lixo pode ser recompensada com a redução da cobrança do IR (Imposto de Renda), caso seja aprovado um projeto de lei do deputado Jhonatan de Jesus (PRB-RR) que está sendo analisado pela Câmara.

A proposta prevê a dedução das despesas com a coleta e a entrega de produtos geradores de resíduos sólidos que precisem ser coletados em postos de reciclagem. Pela proposta, o Poder Executivo terá o prazo de 90 dias, a partir da data em que a lei entrar em vigor, para regulamentar o benefício fiscal, e deve respeitar o limite máximo de 10% do imposto devido.

Jhonatan de Jesus afirma que o objetivo do projeto é disseminar e consolidar na sociedade as medidas previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos e criar uma cultura de coleta e reciclagem, especialmente dos produtos que trazem grandes danos ao meio ambiente.

“O crescimento exponencial da poluição causada por resíduos sólidos é motivo de preocupação para todos os brasileiros. Trata-se de um problema decorrente do crescimento econômico, do processo de urbanização e da mudança de hábitos da população, que consome cada vez mais produtos industrializados”, diz o deputado.

O parlamentar também ressalta a adoção de novas tecnologias, como o uso intensivo de computadores e telefones celulares, como fator que contribui para a poluição.

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Fonte: Metro SP

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nível do mar vai subir mais rápido, dizem cientistas.


Nível do mar vai subir mais rápido, dizem cientistas.


















Registros da idade geológica do gelo sugerem que o clima da Terra vai aquecer mais rapidamente do que o esperado, empurrando o nível do mar, talvez, para mais de 30 cm acima do atual estágio ainda neste século, alertou um painel de cientistas na reunião anual da União Geofísica Americana.
Os cientistas avisam que as camadas de gelo, no passado, rapidamente derreteram assim que as temperaturas atingiram pontos de ruptura.
"É como se o gelo no para-brisas do seu carro, de repente, começasse a derreter todo de uma vez", comparou Eelco Rohling da Universidade de Southampton, na Grã Bretanha.
O aumento do nível dos oceanos tem sido um ponto de discórdia entre os cientistas do clima de diversas partes do mundo. 


Fonte: Estadão.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Por uma Economia mais "Verde"


Muito interessante, será que vai ser colocado em prática ??





Por uma Economia mais Verde

Como falar em desenvolvimento sustentável quando a pobreza cresce no mundo

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) define a economia verde como "aquela que resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e as carências ecológicas".

A transição da economia tradicional para a economia verde envolve políticas e investimentos que desassociam o crescimento do atual consumo intensivo de materiais e energia. Nos últimos 30 anos, poucos países, como a Alemanha, conseguiram alguma desassociação, mas os resultados foram modestos para garantir nossa sustentabilidade.

O Conselho de Administração do Pnuma aprovou o relatório Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, que propõe investir 2% do PIB mundial em 10 setores estratégicos, para iniciar a transição para uma economia de baixo carbono e com eficiência de recursos. Os 10 setores identificados fundamentais para tornar a economia global mais verde são: agricultura, construção, abastecimento de energia, pesca, silvicultura, indústria, turismo, transportes, manejo de resíduos e água.

Investir dois por cento do PIB mundial corresponde, atualmente, a investir 1,3 trilhão de dólares por ano, o equivalente a 10% do investimento total anual em capital físico. O relatório do Pnuma propõe um modelo econômico que evitaria riscos, choques, escassez e crises, cada vez mais inerentes na atual economia de alta emissão de carbono, e contesta os mitos de que investimentos ambientais são contrários ao crescimento econômico.

O mundo gasta atualmente entre 1% e 2% do PIB global em subsídios que contribuem para intensificar os danos ambientais e ampliar a ineficiência na economia global, acelerando a insustentabilidade do uso de recursos, tais como combustíveis fósseis, agricultura, água e pesca. Diminuir ou eliminar estes subsídios liberaria recursos para financiar a transição rumo a Economia Verde.

Este modelo econômico é importante para o crescimento e erradicação da pobreza nas economias em desenvolvimento, onde a natureza ou os recursos naturais respondem por 90% do PIB de alguns países.

Emprego

A curto prazo, a queda dos níveis de emprego em alguns setores, como o da pesca, será inevitável, caso não ocorra a transição rumo à sustentabilidade. O setor pesqueiro recebe atualmente subsídios de cerca de US$ 27 bilhões por ano, o que gera uma capacidade de pesca duas vezes maior do que a capacidade dos peixes de se reproduzirem.

A criação de áreas marinhas protegidas e a desativação e redução da capacidade das frotas pode recuperar os recursos pesqueiros do planeta. A captura atual de 80 milhões de toneladas sofreria uma queda até 2020, mas poderia aumentar para 90 milhões de toneladas em 2050, de forma sustentável.

O relatório do Pnuma prevê que o número de empregos "novos e decentes criados" – desde o setor de energia renovável até o de agricultura sustentável – compensariam os empregos perdidos na antiga economia de alto carbono.

Custo ambiental do transporte 

Um dos setores importantes para a cidade de São Paulo é o de transportes. O relatório afirma que os custos ambientais e sociais dos transportes, em termos de poluição do ar, acidentes e congestionamento do tráfego, custam atualmente de 10% do PIB de um país ou região. Recomenda a adoção de políticas, como desde o apoio à utilização de transportes públicos e não motorizados, até as que promovem a eficiência de combustíveis e veículos menos poluentes. Na Europa, os investimentos em transportes públicos rendem benefícios econômicos regionais superiores ao dobro do seu custo.

O uso dos combustíveis fósseis recebe mais de 500 bilhões de dólares ao ano em subsídios governamentais e, segundo o relatório, há evidências de que esses subsídios raramente atingem os mais pobres. Por outro lado, em 2009, os subsídios para o desenvolvimento e uso das energias renováveis foram de 10% do total dado aos combustíveis fósseis.

Produção e consumo sustentável

O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, declarou na ocasião do lançamento do relatório: “A Rio 2012 surge em um contexto de rápida redução de recursos naturais e de alterações ambientais aceleradas – desde a perda de recifes de coral e florestas à crescente escassez de terra produtiva; desde a necessidade urgente de fornecer alimento e combustível às economias, até os prováveis impactos das alterações climáticas descontroladas”.

A Economia Verde, conforme documentado e ilustrado no relatório do Pnuma, proporciona uma avaliação centrada e pragmática de como os países, as comunidades e as empresas iniciaram uma transição para um padrão mais sustentável de consumo e produção. Devemos avançar para além das polarizações do passado, entre desenvolvimento e meio ambiente, entre Estado e mercado.

Com 2,5 bilhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia e com um aumento populacional superior a dois bilhões de pessoas até 2050, é evidente que devemos continuar a desenvolver e a fazer crescer as nossas economias. No entanto, esse desenvolvimento não pode acontecer à custa dos próprios sistemas de apoio à vida na terra, dos oceanos e da atmosfera, que sustentam as nossas economias e, por conseguinte, as vidas de todos nós.

Economia Verde é uma resposta à questão de como manter o impacto ecológico das ações da humanidade dentro dos limites do planeta. Visa relacionar as demandas ambientais para uma mudança de rumo dos resultados econômicos e sociais – em particular, o desenvolvimento econômico, o emprego e a igualdade.

Haroldo Mattos de Lemos, Presidente do Instituto Brasil Pnuma 


Fonte: Site FIESP