O
jatobá é da família das leguminosas. São árvores grandes, com 5 a 40 metros de
altura, dependendo da espécie. O gênero Hymenaea possui 14 espécies, 13 das
quais se encontram distribuídas pela América Central, América do Sul e Índias
Ocidentais. A outra espécie ocorre no Leste da África. No Brasil, a mais alta é
o jatobá amazônico (H. courbaril) que ocorre em toda região amazônica e no
Nordeste. Há outra espécie amazônica (H. parvifolia), de distribuição restrita
ao baixo Amazonas. O menor jatobá é o do Cerrado (H. stigonocarpa). Já o
jatobá-do-mato (H. stilbocarpa) ocorre em todo o Brasil Central, São Paulo e
Mato Grosso do Sul. E existem ainda mais duas espécies na Mata Atlântica: H.
altissima, que ocorre no Rio de Janeiro e São Paulo, e H. rubriflora, na Bahia
e Espírito Santo.
A
resina (seiva) de jatobá, um líquido amarelado também chamado de 'vinho', é
extraída do tronco da árvore e utilizada como energético, para combater câncer
de próstata e anemia. Mas sua fama está nas propriedades afrodisíacas, que lhe
renderam o apelido de 'viagra' da Amazônia, segundo Kelceane Souza Azevedo,
coordenador de uma pesquisa sobre manejo do jabotá, na Universidade Federal do
Acre (UFAC).
O jatobá,
Hymenaea spp da família das Leguminosae (Caesalpinoideae) é um fruto bastante
utilizado pela população que habita os cerrados brasileiros. Existem dois tipos
de jatobazeiros, o do campo e o da mata. Ambos produzem frutos comestíveis
muito semelhantes.
O jatobá-da-mata é uma das maiores árvores do cerrado.
Sua madeira é de lei e de seu tronco extrai-se uma seiva medicinal para doenças
respiratórias.
O fruto do jatobá é uma vagem cuja polpa, farinácea, tem
um sabor muito marcante, doce e característico.\r\n
Do jatobá, é
utilizado para alimentação a polpa farinácea na confecção de bolos, biscoitos,
pães, misturada à farinha de trigo. Também pode ser consumida ao natural ou sob
forma de mingau. Para se obter a farinha, raspam-se as sementes com uma faca
através de uma operação bastante lenta. A frutificação ocorre de julho a novembro
e é possível armazenar a farinha em sacos plásticos em ambiente refrigerado.
A farinha de jatobá é um alimento excepcionalmente rico em
cálcio e fibras.
Alechandre, Andréa. Guia de boas práticas para a extração de seiva de jatobá (Hymenaea courbaril L.) / Andréa Alechandre et al. - Rio Branco: IPAM/USAID, 2011. 35 p. : il.
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