A responsabilidade social é um dos pilares da sustentabilidade. Um texto bem legal sobre o assunto.
"Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo importante que as pessoas compreendam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários é nossa única chance de continuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.
"Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo importante que as pessoas compreendam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários é nossa única chance de continuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.
Para isso, a necessidade de ampliar-se
a sustentabilidade
ambiental para
que alcançasse também as pessoas; deu surgimento ao termo sustentabilidade social.
Sim, porque da mesma forma que é necessário preservar os recursos ambientais de
uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de
forma completa e satisfatória. Desta forma, os habitantes locais serão muito
mais facilmente permeáveis às idéias conservacionistas e se dedicarão com muito
mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais
responsáveis em relação ao meio ambiente que as cerca. Pois onde há miséria;
carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições
de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas
nesse mar de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja.
Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro
“negro de quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um
“caldo gostoso”.
Por isso, todo o planejamento
para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa,
levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a
importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o
fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E
compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da
natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais
poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.
No entanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos governos e empresas jogam determinações para serem cumpridas de “cima para baixo” e sem entender a realidade que aflige determinado grupo humano. Um exemplo bem claro disso é o que ocorre na Amazônia. Proíbem-se as madeireiras e se deseja combater a exploração ilegal do lugar. Contudo, não se criam oportunidades de emprego e renda nas cidades que estão as margens da floresta e, muito menos, nas que estão localizadas dentro dessas áreas. O resultado é líquido e certo: Entre morrer de fome e deixar a floresta vicejar ou aceitar o emprego na madeireira; botar as árvores a baixo e ir dormir todos os dias com a barriga cheia e aquecida; qual opção você escolheria? E é exatamente o que ocorre por lá. O povo inverteu a “ordem natural das coisas” e aliou-se aos criminosos; pois eles são a sua única fonte de renda e de sustento no meio da selva. Quando chegam os órgãos governamentais de meio ambiente e combatem as madeireiras; eles é que são considerados os inimigos.
No entanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos governos e empresas jogam determinações para serem cumpridas de “cima para baixo” e sem entender a realidade que aflige determinado grupo humano. Um exemplo bem claro disso é o que ocorre na Amazônia. Proíbem-se as madeireiras e se deseja combater a exploração ilegal do lugar. Contudo, não se criam oportunidades de emprego e renda nas cidades que estão as margens da floresta e, muito menos, nas que estão localizadas dentro dessas áreas. O resultado é líquido e certo: Entre morrer de fome e deixar a floresta vicejar ou aceitar o emprego na madeireira; botar as árvores a baixo e ir dormir todos os dias com a barriga cheia e aquecida; qual opção você escolheria? E é exatamente o que ocorre por lá. O povo inverteu a “ordem natural das coisas” e aliou-se aos criminosos; pois eles são a sua única fonte de renda e de sustento no meio da selva. Quando chegam os órgãos governamentais de meio ambiente e combatem as madeireiras; eles é que são considerados os inimigos.
Se os preceitos de sustentabilidade social tivessem sido
aplicados por lá; a história com toda a certeza seria muito diferente e o
governo federal teria o apoio quase total dos moradores e habitantes daquela
região.
Essa é a importância e a relevância que deve ser dada e a
urgência com que esse conceito deve ser debatido e introduzido o mais
rapidamente possível em todas as deliberações que tenham o tema sustentabilidade
como pauta.
Sustentabilidade social é; e sempre será o início de
qualquer projeto de sustentabilidade econômica ou ambiental que se preze."
Fonte: Ecologia Urbana.
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