quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Estocolmo – Capital da sustentabilidade


A capital da Suécia, Estocolmo, foi eleita a primeira Capital Verde Européia em 2010, no âmbito do projeto "Capital Verde Européia" (Green Capital Awards) promovido pela Comissão Europeia com o objetivo de distinguir anualmente uma cidade européia pelo seu desempenho ambiental e sensibilizar todos os países europeus para as iniciativas tomadas por outras cidades.



Mais de metade da população mundial vive em cidades, e é muito importante conhecer exemplos de boa compatibilização entre urbanismo e desenvolvimento sustentável.
Neste âmbito surge o título de Capital Verde Européia, uma iniciativa UE que visa promover e recompensar o papel das autoridades locais que se destaquem pelo seu nível de exigência nas medidas implementadas para a proteção do ambiente e que se comprometam a alcançar objetivos ambiciosos que visem o desenvolvimento sustentável, e deste modo, possam servir de exemplo e inspiração a outras localidades.

Em 2010, primeiro ano da iniciativa, cabe a Estocolmo o reconhecimento e a partilha de experiências que levaram a cidade a ser classificada como a Capital Verde Européia. Experiências estas que tem como linha de orientação a integração dos aspectos ambientais em todas as medidas tomadas pela administração e o reconhecimento que as cidades não são apenas compostas pelos edifícios, infra-estruturas e pessoas que nelas habitam, mas também pelo ambiente envolvente. De fato, é uma cidade com uma experiência que advém dos meados dos anos setenta do século XX, quando foi implementado o primeiro programa ambiental de Estocolmo.


A capital sueca, conhecida como “a Veneza do Norte”, está localizada na costa do Mar Báltico. Dez por cento da superfície urbana é a água, e os muitos lagos e canais são altamente valorizados para fins recreativos. 
Neste sentido, em 2006, a Câmara Municipal aprovou um plano de proteção da água que estabelece normas para a água mais limpa e métodos através dos quais isso poderia ser conseguido. A meta é que até 2015 toda a água e em torno de Estocolmo satisfaça os requisitos estipulados pela diretiva europeia da água e ao mesmo tempo preservar o valor recreativo dos recursos hídricos.

95% da população de Estocolmo vive a menos de 300 metros de uma zona verde. Este aspecto aumenta a qualidade de vida e a ocupação de tempos livres localmente, através da prática de atividades ao ar livre como a natação, a canoagem, o jogging, por exemplo.
A existência destas zonas verdes contribui ainda para a purificação da água dos lagos e canais, a diminuição do ruído, a captação de C02, o aumento da biodiversidade e a ecologia.

No perímetro da cidade existem ainda 24 praias onde os habitantes de Estocolmo podem banhar-se durante os meses de Verão.
Estocolmo tem pouco menos de 800 000 habitantes, mas com previsão em aumentar rapidamente. A visão holística da Câmara Municipal combina este crescimento com o desenvolvimento sustentável e inclui o objetivo ambicioso de se tornar independente dos combustíveis fósseis até 2050.
A cidade está firmemente decidida a reduzir as suas emissões de carbono. De fato, a quantidade de gases com efeito de estufa emitida por habitante, em Estocolmo, diminuiu em 25% desde 1990, e é 50% inferior à média sueca.
Para este fato é de salientar a utilização generalizada e frequente por 77% da população de uma rede de transportes públicos eficiente, confiável e funcional que, adicionalmente, possui emissões relativamente baixas, dado que o ônibus, o metrô e os automóveis do centro da cidade utilizam combustíveis renováveis (biogás proveniente do tratamento de águas resíduos e resíduos orgânicos) ou energia provenientes de fontes renováveis.
Estocolmo possui ainda 760 km de ciclovias, isso mesmo, uma cidade com 800 000 habitantes e São Paulo com 9 milhões de habitantes tem aproximadamente 80 Kms de ciclovias. Com perspectiva de aumentar, responsáveis pelo aumento em 75% dos ciclistas durante a última década.
Existe ainda a aplicação de pedágios aos veículos para evitar os congestionamentos no centro da cidade durante o dia. O imposto permitiu reduzir o tráfego em 20%, diminuir as emissões em 10-14% (cerca de 30 000 toneladas de CO2) e, consequentemente, aumentar a qualidade do ar entre 2% e 10%.

Numa cidade do norte da Europa, o aquecimento é um aspecto de grande peso na qualidade de vida das populações e no ambiente, pelo que cerca de 69% das   habitações estão ligadas à rede de aquecimento urbana que por sua vez é produzida em 70% por fontes de energia renováveis.
As novas áreas residências em construção na cidade possuem altos padrões ambientais. Um destes projetos, a Stockholm Royal Seaport, é um empreendimento modelo de planificação urbana sustentável, em construção numa zona de terrenos industriais abandonados, que prevê estar totalmente livre de combustíveis fosseis em 2030. É um projeto onde serão desenvolvidas, ensaiadas e apresentadas tecnologias ambientais inovadoras e soluções criativas, que visa converter-se numa referencia mundial de desenvolvimento urbano sustentável.
A cidade dispõe ainda de um excelente sistema de tratamento de resíduos que utiliza métodos inovadores como o transporte por vácuo dos resíduos sólidos.
Dos resíduos produzidos, cerca de 25% é encaminhada para a reciclagem, 73,5% é recuperada para o aquecimento urbano através da incineração e 1,5% recebe tratamento biológico.

Um grande exemplo a ser seguido...

Você sabia que existe um “Disque denúncia eleitoral 2012” em São Paulo ?



Você sabia que existe um “Disque denúncia eleitoral 2012” em São Paulo ?

Olá, como já começaram as campanhas infernais de políticos fazendo de tudo para te convencer a votar  neles. Segue a divulgação desse disque denúncia eleitoral. Vamos fazer valer essa opção que foi conquistada por vários movimentos como o “Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)” e o “Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE)”.


Já está em funcionamento o “Disque denúncia eleitoral 2012” para receber denúncias de irregularidades durante as propagandas eleitorais, disponibilizado para a população de todo o Estado de São Paulo.

Por meio do “Disque denúncia eleitoral 2012” será disponibilizado um Call Center à população, para receber denúncias de irregularidades eleitorais, as quais serão em seguida encaminhadas ao Promotor Eleitoral com atribuição para atuar no caso.

Á partir da notícia de irregularidade, será informado um número do protocolo ao cidadão e será identificada a Promotoria de destino, para que seja possível o acompanhamento das providências adotadas.

Na capital e Região Metropolitana o número é 4003-0278. O disque denúncia eleitoral funciona de Segunda a Sexta, das 08:00 às 20:00 e, aos Sábados, das 08:00 às 14:00. As ligações são gratuitas.

Na central de atendimento podem ser denunciadas irregularidades como propaganda eleitoral fora das normas, exercício abusivo do poder político e econômico dos candidatos.

O “Disque denúncia eleitoral 2012” é fruto do Termo de Cooperação Técnica “Via rápida para a Cidadania”  firmado em 26 de Junho deste ano entre o Ministério Público do estado de São Paulo, a Procuradoria Regional Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e o Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE) relativo à implementação do “Disque-denúncia eleitoral” para as eleições de 2012.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Boas idéias - Na decoração menos aço e opções mais naturais.




Em reconhecimento da versatilidade do bambu, a ilha de Bali na Indonésia, o tornou um emblema da construção sustentável, substituindo edifícios de concreto e aço com alternativas mais verdes.
Um escola inteira, um condomínio de luxo e até uma fábrica de chocolate são as últimas estruturas a se erguerem a partir de esqueletos de bambu. A fábrica, que abriu no ano passado e produz chocolate em pó e manteiga de cacau orgânicos, foi erguida no vilarejo de Sibang Kaja, entre  a capital da ilha, Denpasar, e as florestas de Ubud. Com 2.550 metros quadrados, é provavelmente o maior edifício de bambú do mundo.
“O bambu é imbatível como material de construção sustentável. O que ele pode fazer é impressionante,” diz Ben Ripple, co-fundador da Big Tree Farms, a fábrica de chocolate. “Cresce muito mais rápido que madeira e não destrói a terra na qual cresce. Nossa fábrica pode ser desmontada e mudada de local em dias, e se um dia decidirmos fechá-la, não estaremos prejudicando os campos de arroz no entorno.”
Projetos ambiciosos de bambu como os dele são construídos em Bali em sua maior parte por estrangeiros com consciência ecológica. O exemplo faz todo sentido. Estudos mostram que a construção é um dos setores menos sustentáveis no mundo, engolindo quase metade dos recursos não renováveis do planeta. Mas a construção sustentável lentamente finca suas raízes.
Na escola de Sibang, 240 alunos, a maior parte deles filhos de expatriados, aprendem em salas semi-abertas com mobiliário de bambu. Ela abriu em 2008 e serviu como inspiração de outros dois projetos. Tem 25 construcões, o principal deles uma estrutura inclinada com 2.500 varas. “Em Hong Kong e na China, estão fazendo novos arranha-céus de concreto e vidro usando andaimes de bambu. Mas aqui, os trabalhadores usam andaimes de aço para fazer prédios de bambú. Isto sempre me pareceu engracado,” diz o diretor da escola, Ben Macrory, que veio de Nova York.  “Na maior parte da Ásia, o bambu é visto como a madeira dos pobres.” Isso não acontece com as casas elegantes de bambú de Sibang, que valem entre U$ 350.000 e U$ 700.000 cada.
Uma das razões de o bambu ser tão ecoamigável é a velocidade com que cresce, de acordo com Terry Sunderland, cientista do Centro Internacional de Pesquisa Florestal na Indonésia. “Na China, o eucalipto pode crescer de três a quatro metros por ano, o que é impressionante para madeira. Mas o bambu de qualidade para construção pode crescer entre 6 e 10 metros no mesmo tempo,”



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

FENASAN - XXIII Feira Naconal de Saneamento e Meio Ambiente




Vamos lá pessoal ainda da tempo, acontece em São paulo entre 06 e 08 de Agosto no pavilhão Branco do Expo Center Norte a FENASAN - XXIII Feira Naconal de Saneamento e Meio Ambiente.

Promovida há 23 anos consecutivos pela AESabesp - Associação dos Engenheiros da
Sabesp,  a Fenasan - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é hoje 
consolidada e reconhecida como uma das mais importantes feiras do setor de 
saneamento realizadas no Brasil e no exterior. E em caráter simultâneo com o 
Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente 
é considerada como o maior evento do setor na América Latina.

Entre visitantes da Feira e congressistas do Encontro/Congresso, o evento recebe em 
torno de 10.000 pessoas em cada edição anual. Seu público é formado por 
executivos, técnicos, empresários, estudantes, gestores e pesquisadores de órgãos 
públicos e privados, acadêmicos e demais interessados no avanço da aplicação 
dos conhecimentos em saneamento ambiental, resultando numa das visitações mais 
qualificadas das realizações do setor.

A Fenasan tem como objetivos principais o fomento e a difusão da tecnologia empregada 
no setor de saneamento ambiental, bem como a troca de informações, a demonstração 
de produtos e o desenvolvimento tecnológico de sistemas empregados no tratamento 
e abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem das águas pluviais, 
análises laboratoriais, adução e abastecimento e sistemas de coleta, e disposição 
final e manejo de resíduos sólidos, reunindo os principais fabricantes e 
fornecedores de materiais e serviços para o setor de saneamento e de segmentos 
correlatos.

As ações socioambientais também são prioritárias na constituição desse evento. A 
AESabesp é integrada ao MDL (Mecanismo do Desenvolvimento Limpo), estipulado no 
Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição dos impactos socioambientais, com um 
programa próprio de neutralização de carbono. 

Ao final de cada edição, é feita premiação de entrega do Troféu AESabesp, com base
nos conceitos:

Destaque Sustentabilidade
Melhor Estande
Inovação Tecnológica
Atendimento Técnico
Destaque AESabesp na Fenasan
Destaque AESabesp no Encontro Técnico

Desde 2010 o evento vem adquirindo projeção internacional e contou com a adesão e o 
apoio cada vez mais significativo de diversas entidades e empresas de todo o mundo. 
A participação e a visitação de outros países, como Alemanha, Argentina, Chile, China, 

Estados Unidos, Holanda, Índia, Israel, Itália,  México e Portugal, tem sido uma constante,
 com o aumento de demanda a cada edição.

As mais recentes edições da Fenasan mostram o crescimento do saneamento 
nacional, a confiança dos expoentes do mercado de saneamento em sua potencialização, 
bem como o interesse das empresas em investir, participar e criar parcerias.


Para maiores informações:   http://www.fenasan.com.br/


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

90% dos municípios brasileiros não tem plano para o lixo.



Uma vergonha, e ainda ficam tentando dar um "jeitinho" brasileiro copiando os planos das outras cidades....


Dados do Ministério do Meio Ambiente demostram que 90% dos municípios brasileiros não tem um plano para o lixo.
Dos 5.565 municípios, apenas 291 aprovaram um plano municipal para o manejo de resíduos sólidos, e outros 197 analisam projetos na área, somando 488 prefeituras aptas a receber verba federal para tratar o lixo.

O manejo do lixo é de responsabilidade dos prefeituras, mas a vasta maioria delas não terminou seus planos, ou ao menos deu início aos estudos para fazê-los.

Os planos tem de apresentar metas para coleta seletiva e constar um cronograma para implementar plano para a destinação adequada de resíduos hospitalares e industriais.

Algumas cidades apresentaram planos incompletos, sem dados específicos de planejamento e programação, apenas para cumprimento das exigências de prazo do governo federal e poderem, futuramente requerer verbas federais.

“Nós, do Ministéroio do Meio Ambiente, não achamos que é importante fazer cópia e cola de plano só para atender à exigência, tem de pegar mesmo o conteúdo mínimo”, declarou o diretor de Ambiente Urbano do Ministério, Silvano Silvério.


Fonte: Destak

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Médicos queriam Coca-Cola e McDonald's fora do patrocínio das Olimpíadas



E sabemos que refrigerante e fast food não tem nada a ver com esportes. 


Segundo os críticos, as "medidas voluntárias" da indústria alimentícia para reduzir as porções e as calorias são um fracasso.

Médicos britânicos pediram nesta semana ações diretas contra os gigantes do "fast food" e fazem duras críticas à presença da Coca-Cola e do McDonald's como dois dos principais patrocinadores dos Jogos Olímpicos. De acordo com os profissionais, as duas empresas contribuem para a "epidemia de obesidade" no Reino Unido.
Uma reportagem do semanal The Observer afirma que a Academia Real do Colegiado Médico quer que o secretário de Estado da saúde, Andrew Lansley, passe a tomar medidas duras para pôr um fim no "marketing irresponsável" de grandes empresas alimentícias e de bebidas. Os médicos esperam que seja feita uma estratégia similar com o que aconteceu com os grandes da indústria tabagista na última década.
Segundo os críticos, as "medidas voluntárias" da indústria alimentícia para reduzir as porções e as calorias são um fracasso. Um estudo da Academia prevês que se seguir desta forma, 48% dos homens e 43% das mulheres britânicas estarão obesas em 2030, aumentando os riscos de ataques do coração, diabetes e vários tipos de câncer.
Segundo o vice-presidente da entidade, Terence Stephenson, os ingleses vivem em um ambiente que promove a obesidade. De acordo com Stephenson, a presença forte da Coca-Cola e do McDonald's nos Jogos Olímpicos fará com que diversas pessoas sejam influenciadas, já que os dois patrocinadores gastam milhões com propagandas relacionadas à Olimpíada.
Em resposta à posição da Academia, um porta-voz da Coca-Cola disse ao The Observer que sem o patrocínio de sua companhia e outras similares, no mínimo, 170 dos cerca de 200 comitês olímpicos nacionais que participarão dos Jogos em Londres não poderiam enviar seus atletas para a capital inglesa.
Além de querer o veto de patrocínio das empresas alimentícias nos Jogos Olímpicos, os médicos britânicos propõem a criação de "zonas sem fast food" nas proximidades das escolas, a proibição de usar pessoas famosas nos comerciais e a obrigação de incluir informações sobre as calorias e a quantidade de sal, açúcar e outros ingredientes em seus produtos.



Coca-Cola é expulsa pelo presidente e McDonald's anuncia falência na Bolívia.


Decisão inédita, será que o mundo está mesmo mudando ? Ou foi só um oportunismo.
Todos nós sabemos o mal causado pelos refrigerantes e fast food. 


Ao lado do presidente Evo Morales, o chanceler David Choquehuanca acrescentou que "o dia 21 de dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo e da divisão” na Bolívia.






O presidente da Bolívia, Evo Morales, comemorou a saída do McDonald's e da Coca-Cola do país. As duas empresas devem encerrar as atividades até o fim do ano. Enquanto o McDonald's anunciou falência “14 anos de tentativas infrutíferas de se instalar na cultura local”, a Coca-Cola foi formalmente expulsa do território e terá até o próximo dia 21 de dezembro para encerrar totalmente sua operação.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, a decisão “estará em sintonia com o fim do calendário maia e fará parte das celebrações do fim do capitalismo e do início da cultura da vida”.
Além de critérios culturais, o governo também recorreu a questões de saúde pública, alegando que a Coca Cola, bem como a maioria dos refrigerantes industrializados, contém diversas substâncias capazes de gerar infartos e câncer.
Com a falência dos oito restaurantes que existiam no país, a Bolivia se tornará a segunda nação latino-americana a não possuir unidades do McDonald's e o primeiro país do mundo onde a companhia foi obrigada a fechar por conta de mais de uma década de contabilidade negativa. O primeiro país a extinguir a maior rede de fast-foods do mundo no continente foi Cuba.







quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O que torna pessoas focadas em uma vida mais verde ?


Cientistas começam a buscar respostas em comportamentos

Entender o que faz algumas pessoas escolherem um modo de vida sustentável, enquanto outras não se preocupam nada com as consequências ambientais de suas ações, interessa tanto a profissionais de marketing quanto a elaboradores de políticas.
Se eles puderem entender porque algumas pessoas se tornam “verdes,” podem desenvolver melhores políticas ou criar produtos que envolvam um número maior de pessoas.
Agora, cientistas deram o primeiro passo para entrar na mente dos consumidores e identificar quais traços de personalidade estão associados a um comportamento sustentável.
Um pesquisador, Rune Ellemose Gulev, da Universidade de Ciências Aplicadas de Kiel, na Alemanha, descobriu que países nos quais a população se preocupa com alta coesão social ou que têm tolerância e respeito também tem melhor desempenho com relação a sustentabilidade social e ambiental. Pessoas que dão valor à responsabilidade social entre líderes empresariais e as sociedades em que elas confiam mais umas nas outras têm mais probabilidade de serem mais focadas em sustentabilidade.
Por outro lado, alguns traços ligados à sustentabilidade são menos óbvios. Hábitos e práticas sustentáveis, por exemplo, apareceram ligados a países nos quais altos salários são importantes para as pessoas. E populações consideradas “altruístas” ou focadas na igualdade não têm a mesma probabilidade de praticar comportamentos sustentáveis.
Segundo Gulev, os resultados mostram que o comportamento sustentável pode ser previsto e facilitado pela compreensão das atitudes das pessoas e como elas se relacionam a suas decisões na vida real.
“Observados de maneira holística, os resultados fornecem uma indicação clara de que algumas atitudes e valores na sociedade facilitam o comportamento sustentável e que estas atitudes e valores podem ser incentivados para criar práticas comportamentais mais amplas, ” disse Golev ao Yahoo.”"Espera-se que os resultados ensejem um debate e mais motivação para pesquisas como esta.”

Fonte: Planeta Sustentável