terça-feira, 10 de maio de 2011

Porque devemos ter uma economia baseada em baixo carbono

Gostaria de indicar essa palestra do Sr. Nicholas Stern  durante sua visita ao Brasil, sobre a transição para uma economia de baixo carbono. O evento foi realizado no dia 4 de Novembro de 2008 na FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – e pela Embaixada Britânica no Brasil. Stern é professor de Economia e Governo e dirige o Instituto Gratham de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da LSE - London School of Economics and Political Science. O argumento de Lorde Nicholas Stern trouxe o setor privado e os tomadores de decisão para o jogo da mudança do clima. Ele é uma pessoa que é escutada por líderes ao redor do mundo.







Nesta palestra é frisada categoricamente a importância da redução das emissões de gases de efeito estufa por Nicholas Stern. Ele relata as conseqüências drásticas que o mundo pode sofrer se permanecer na falta de ação com relação a diminuição das emissões. Umas dessas conseqüências seria o risco de guerra devido ao movimento demográfico causado pelas mudanças climáticas onde países perderiam grande parte de suas terras que se tornariam inabitáveis.
Ele propôs que o mundo reduza em 50% as emissões de carbono equivalente, onde os países ricos deveriam reduzir 80%, já que eles foram os grandes emissores durante muitas décadas e os países em desenvolvimento deveriam reduzir 50%.
O desmatamento é responsável por  75% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil que deve dar extrema importância para esse fato e reduzir drasticamente o desmatamento, e como Paulo Adário do Greenpeace citou no debate após a palestra o Brasil não deveria apenas reduzir mas sim eliminá-lo completamente.
                Para a redução mundial dessas emissões são necessárias políticas públicas direcionadas e o setor privado é muito importante na negociação dessas políticas com os governos.
                Nicholas Stern citou a conferência COP 15 que aconteceu em Copenhagem como a reunião mais importante depois da segunda guerra mundial.
O Brasil e a Índia devem estar à frente na negociação desse acordo e um crescimento mundial baseado em alto carbono é sujo, arriscado, inseguro e cria circunstâncias que irão impedir a economia de crescer.


Clayton Agni

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