Modelos climáticos podem prever o tempo para daqui algumas horas, simular eventos que ocorreram no passado, ou até mesmo projetar cenários climáticos para o futuro, o princípio é o mesmo: o clima é simulado em computadores. A previsão que vemos diariamente, se vai chover, fazer sol, etc., é feita a partir de modelos climáticos. Para executar esta tarefa, os elementos do clima são simplificados em equações matemáticas. Simular o tempo e o clima é, então, com a ajuda do computador, fazer com que as equações matemáticas representem a atmosfera da forma mais próxima possível da realidade.
Afinal de quem á a culpa pela mudança climática? Do ser humano? Ou a alteração de temperatura é apenas um ciclo natural que a Terra está enfrentando? Nos gráficos a seguir, a linha preta representa a temperatura que foi observada pelos termômetros nos últimos 100 anos. Em laranja, a temperatura média que foi estimada por 14 modelos em 58 simulações. Nesse caso, a semelhança entre a estimativa de temperatura feita pelos modelos e a temperatura observada é muito grande, indicando que os modelos apresentam erros, mas na média previram o que iria acontecer com o clima no século 19.
Nas simulações, os elementos podem ser colocados ou retirados conforme o pesquisador desejar. Na linha laranja, foram consideradas as influências naturais e as humanas somadas. Porém, se o aquecimento provocado pelos gases emitidos pelo ser humano for retirado da simulação, e apenas osfatores naturais forem considerados, o resultado é bem diferente do que foi observado: a temperatura modelada em computadores não segue a mesma tendência que observamos na prática (linha verde), reforçando a hipótese de que o ser humano tem modificado o clima do planeta.
Afinal de quem á a culpa pela mudança climática? Do ser humano? Ou a alteração de temperatura é apenas um ciclo natural que a Terra está enfrentando? Nos gráficos a seguir, a linha preta representa a temperatura que foi observada pelos termômetros nos últimos 100 anos. Em laranja, a temperatura média que foi estimada por 14 modelos em 58 simulações. Nesse caso, a semelhança entre a estimativa de temperatura feita pelos modelos e a temperatura observada é muito grande, indicando que os modelos apresentam erros, mas na média previram o que iria acontecer com o clima no século 19.
Nas simulações, os elementos podem ser colocados ou retirados conforme o pesquisador desejar. Na linha laranja, foram consideradas as influências naturais e as humanas somadas. Porém, se o aquecimento provocado pelos gases emitidos pelo ser humano for retirado da simulação, e apenas osfatores naturais forem considerados, o resultado é bem diferente do que foi observado: a temperatura modelada em computadores não segue a mesma tendência que observamos na prática (linha verde), reforçando a hipótese de que o ser humano tem modificado o clima do planeta.
O quarto relatório do IPCC apontou, em 2007, que o aquecimento global é “inequívoco”, e que a contribuição humana para a elevação da temperatura é “muito provável”, com mais de 90% de certeza.
Cenários e Previsões Futuras
Com a confiança adquirida nos modelos climáticos com as simulações do clima do passado, estes modelos também foram utilizados para projetar qual seria a temperatura de acordo com a concentração de CO2 no futuro, conforme mostra o gráfico a seguir:
Cenários futuros de emissões de gases de efeito estufa. Fonte: IPCC.
Todas as simulações projetam aumento de temperatura conforme a concentração desse gás. No ano de 1870 a concentração de CO2 na atmosfera era de 290 partes por milhão (ppm9). Em 2005, este valor atingiu 380 ppm, um aumento de 30%. Neste mesmo período foi detectado um aumento de 0,8°C na temperatura média global!
A curva inferior (cor laranja) corresponde a uma situação hipotética (e inverossímil 10), supondo que a concentração atmosférica dos gases de efeito estufa fosse mantida constante no futuro, no seu valor atual.
Mesmo assim a temperatura continuaria subindo, embora lentamente, pois mesmo se todas as emissões fossem suspensas desde já (e isso envolveria o desligamento das termelétricas e de todos os automóveis, aviões, trens e fábricas em atividade, bem como o fim das emissões vindas das queimadas e de outras fontes), ainda assim haveria um aumento de 0,6ºC, pois os gases de efeito estufa já presentes na atmosfera ainda continuarão agindo por muito tempo. Em termos gerais, já teríamos certeza de um aumento de 1,4ºC nas próximas décadas.
A curva inferior (cor laranja) corresponde a uma situação hipotética (e inverossímil 10), supondo que a concentração atmosférica dos gases de efeito estufa fosse mantida constante no futuro, no seu valor atual.
Mesmo assim a temperatura continuaria subindo, embora lentamente, pois mesmo se todas as emissões fossem suspensas desde já (e isso envolveria o desligamento das termelétricas e de todos os automóveis, aviões, trens e fábricas em atividade, bem como o fim das emissões vindas das queimadas e de outras fontes), ainda assim haveria um aumento de 0,6ºC, pois os gases de efeito estufa já presentes na atmosfera ainda continuarão agindo por muito tempo. Em termos gerais, já teríamos certeza de um aumento de 1,4ºC nas próximas décadas.
Na pior hipótese (curva vermelha), com o crescimento contínuo da população e o desenvolvimento econômico seguindo os mesmos padrões de produção e consumo, e se nada for feito para reduzir as emissões, as projeções indicam que a concentração de CO2 pode chegar rapidamente a mais de 1.000 ppm e a temperatura aumentar mais de 4°C, com resultados catastróficos para a humanidade.
As curvas azul e verde representam cenários de emissões futuras de acordo com certas premissas sobre o crescimento populacional e uso de energia, onde as temperaturas ficariam dentro de limites controlados, com resultados previsíveis na economia e no meio ambiente.
A curva azul corresponde à proposta da União Européia (UE) de um consenso mundial, visando limitar o aumento da temperatura a 2ºC em meados deste século.
No ritmo atual de crescimento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera é previsto que já em 2030 se atinja o nível considerado perigoso para o clima da Terra – entre 400 e 450ppm.
Se chegarmos neste ponto, a nossa interferência no sistema climático da Terra poderá trazer conseqüências irreversíveis e incontroláveis, e os impactos previstos para as áreas de saúde, agricultura, biodiversidade e meio ambiente trarão sérios riscos para a nossa sobrevivência neste planeta.
As curvas azul e verde representam cenários de emissões futuras de acordo com certas premissas sobre o crescimento populacional e uso de energia, onde as temperaturas ficariam dentro de limites controlados, com resultados previsíveis na economia e no meio ambiente.
A curva azul corresponde à proposta da União Européia (UE) de um consenso mundial, visando limitar o aumento da temperatura a 2ºC em meados deste século.
No ritmo atual de crescimento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera é previsto que já em 2030 se atinja o nível considerado perigoso para o clima da Terra – entre 400 e 450ppm.
Se chegarmos neste ponto, a nossa interferência no sistema climático da Terra poderá trazer conseqüências irreversíveis e incontroláveis, e os impactos previstos para as áreas de saúde, agricultura, biodiversidade e meio ambiente trarão sérios riscos para a nossa sobrevivência neste planeta.
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