domingo, 13 de setembro de 2009

Edifícios verdes



São prédios que seguem determinados parâmetros e que têm uma preocupação toda especial com o meio ambiente em que estão inseridos e com a correta utilização dos recursos naturais necessários ao seu funcionamento e a correta destinação dos resíduos gerados por essa utilização. Assim, a preocupação com a eficiência e com a qualidade é sempre voltada para o mínimo impacto ambiental possível.



O que começou como “uma onda militante” por parte dos ecologistas de “primeira hora” acabou chegando à mesa dos grandes empresários que perceberam que podiam adotar as práticas preconizadas para os edifícios verdes e ainda sim obter lucro com aquela “coisa nova”. A economia gerada com a redução do consumo de água e de energia elétrica compensava de longe os gastos necessários para a conversão dos prédios já existentes ou da construção de novos prédios exclusivamente projetados para serem assim.


Assim, novas tecnologias e procedimentos foram criados para garantir que esses prédios fossem capazes de garantir uma excelente qualidade de vida para os funcionários dessas empresas e acabaram por facilitar a aplicação do conceito de prédios verdes para muito mais empresas e até em prédios residenciais.


Para que os prédios sejam considerados verdes, eles devem seguir preceitos e determinações rígidas quanto a construção, qualidade do ar; uso da energia; uso da água; segurança de trabalho e higiene do ambiente ocupacional; uso de materiais ecologicamente corretos; observação da ergonomia em móveis e utensílios; tratamento correto dos resíduos sólidos e controle da emissão de poluentes.


Quanto à qualidade do ar, os edifícios verdes devem manter o ar interno sempre com boa qualidade; efetuando análises no ar circulante e do interior dos dutos de ar condicionado; eliminando ou reduzindo a circulação de gases poluentes ou agentes contaminantes biológicos. Devem também ter preocupação com áreas para fumantes, uso de detergentes que tenham odores fortes e o conforto térmico.


Na eficiência energética, os prédios verdes devem buscar fortes alternativas de energia ou fontes emergenciais que garantam a iluminação em caso de acidentes; controle de consumo e busca da eficiência total.


A questão da água também é crucial nos prédios verdes. O desperdício deve ser combatido a todo custo, bem como a garantia da mais alta qualidade da consumida no prédio deve ser observada a cada instante. Um controle rígido sobre torneiras e válvulas de descarga deve ser exercido.


Aspectos da decoração interior devem ser levados com consideração como o uso de plantes e de materiais isolantes de ruídos. Além do uso de materiais certificados e eficientes. A preocupação com o uso de mobiliário ergonomicamente adequado e com a saúde dos trabalhadores que utilizarão os espaços; notadamente em relação a elementos que possam provocar alergias, assim como a redução ou eliminação da emissão de radiação ambiental.


Finalmente, os edifícios verdes devem ter programas de coleta seletiva de lixo e um gerenciamento de resíduos impecável. Com a manutenção de programas que visem educar e orientar os habitantes para essas boas práticas.


Os edifícios verdes há muito deixaram de ser uma ficção e cada vez mais se aproximam de uma realidade cotidiana das grandes cidades. Esperemos que, muito em breve, esses prédios sejam uma constante em todas as grandes cidades brasileiras.

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