Fonte: Folha de S. Paulo
O governo norte-americano deixou claro ontem que vai pressionar seus pares do G20, na cúpula que começa hoje em Pittsburgh, para que sejam eliminados todos os subsídios aos combustíveis fósseis, como são os derivados do petróleo.
Pelos cálculos de Todd Stern, delegado especial do presidente Barack Obama para mudança climática, estudos internacionais indicam que, "se tais subsídios fossem eliminados, haveria uma redução de 12% na emissão dos gases que causam o efeito estufa até 2050".
A ideia de eliminar os subsídios já havia sido levantada em mais de uma ocasião por Obama, inclusive em seu discurso do dia 23/09 na Cúpula sobre Mudança Climática na ONU. Mas havia uma difusa sensação de que a proposta seria remetida às discussões ambientais, e não ao G20, que teoricamente trata apenas de questões econômico-financeiras.
Mas, o delegado de Obama para o G20, Mike Froman foi claro: "Colocaremos à mesa o desejo de obter um acordo para eliminar as subvenções às energias fósseis".
A lógica por trás da proposta é a seguinte, diz Stern: "Os subsídios à energia têm significativo impacto na segurança energética, na mudança climática, na competitividade, na saúde e nas finanças dos governos".
O problema é que os subsídios são concedidos essencialmente pelos países em desenvolvimento, o que significa que serão eles que terão que tomar a iniciativa, o que sempre causa reações e a suspeita de que os Estados Unidos agem movidos apenas por seus interesses.
De todo modo, a proposta sobre subsídios é apenas parte do pacote geral do que Obama tem chamado de "economia verde", ou seja todo um projeto de reforma econômica de forma a que o crescimento econômico se apoie menos na emissão de gases responsáveis pela mudança climática.
Os Estados Unidos têm seu próprio plano, ainda pendente de aprovação no Congresso, mas gostariam de que os parceiros do G20 subscrevessem uma ação global com idêntico propósito. Se a proposta for levada avante, o mais provável é que surjam as mesmas discrepâncias entre países ricos e o mundo emergente que marcam as negociações para a cúpula específica do clima, a realizar-se em dezembro em Copenhague.
DO ENVIADO ESPECIAL A PITTSBURGH.
O governo norte-americano deixou claro ontem que vai pressionar seus pares do G20, na cúpula que começa hoje em Pittsburgh, para que sejam eliminados todos os subsídios aos combustíveis fósseis, como são os derivados do petróleo.
Pelos cálculos de Todd Stern, delegado especial do presidente Barack Obama para mudança climática, estudos internacionais indicam que, "se tais subsídios fossem eliminados, haveria uma redução de 12% na emissão dos gases que causam o efeito estufa até 2050".
A ideia de eliminar os subsídios já havia sido levantada em mais de uma ocasião por Obama, inclusive em seu discurso do dia 23/09 na Cúpula sobre Mudança Climática na ONU. Mas havia uma difusa sensação de que a proposta seria remetida às discussões ambientais, e não ao G20, que teoricamente trata apenas de questões econômico-financeiras.
Mas, o delegado de Obama para o G20, Mike Froman foi claro: "Colocaremos à mesa o desejo de obter um acordo para eliminar as subvenções às energias fósseis".
A lógica por trás da proposta é a seguinte, diz Stern: "Os subsídios à energia têm significativo impacto na segurança energética, na mudança climática, na competitividade, na saúde e nas finanças dos governos".
O problema é que os subsídios são concedidos essencialmente pelos países em desenvolvimento, o que significa que serão eles que terão que tomar a iniciativa, o que sempre causa reações e a suspeita de que os Estados Unidos agem movidos apenas por seus interesses.
De todo modo, a proposta sobre subsídios é apenas parte do pacote geral do que Obama tem chamado de "economia verde", ou seja todo um projeto de reforma econômica de forma a que o crescimento econômico se apoie menos na emissão de gases responsáveis pela mudança climática.
Os Estados Unidos têm seu próprio plano, ainda pendente de aprovação no Congresso, mas gostariam de que os parceiros do G20 subscrevessem uma ação global com idêntico propósito. Se a proposta for levada avante, o mais provável é que surjam as mesmas discrepâncias entre países ricos e o mundo emergente que marcam as negociações para a cúpula específica do clima, a realizar-se em dezembro em Copenhague.
DO ENVIADO ESPECIAL A PITTSBURGH.
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